Em 1973, Philip Kotler - um dos maiores nomes do marketing - publicou um estudo inovador de como o ambiente de uma loja pode afetar o comportamento dos clientes. Ao longo dos anos, novas pesquisas passaram a incorporar conceitos de psicologia comportamental, atestando a relevância do tema às empresas de varejo.
A forma como o ambiente influencia o estado de espírito do consumidor passou a ter enorme importância no ponto de venda: O equilíbrio de múltiplos aspectos tais como temperatura ambiente, iluminação, cores, layout, aromatização e especialmente música ambiente, se tornou uma poderosa ferramenta de posicionamento para marcas.
Em 1982, Ronald E. Milliman publicou outra importante pesquisa, onde apontava o aumento de 38% no tempo de permanência de consumidores em um supermercado com sonorização, em comparação com outro, sem música ambiente. Seus estudos concluíram que, ao permanecer por um tempo maior na loja, o consumidor tende a comprar mais.
Em ambientes comerciais, músicas conhecidas tendem a se tornar elementos de distração, levando os consumidores a prestar mais atenção na música e menos na experiência de consumo. O objetivo do music branding é fazer com que as músicas tocadas no ambiente, representem da melhor maneira possível o conceito da marca. A música deve se tornar parte do ambiente, como um elemento discreto e ainda assim transmitir ao consumidor a sensação de bem-estar, familiaridade e confiança.
Em 2000, os pesquisadores R. Yalch e E. Spangenberg (Washington State University), apontaram que os consumidores compravam por mais tempo quando expostos a músicas desconhecidas. A explicação deste fenômeno reside no fato de que hits do momento tendem a ser cativantes, mas provocam uma percepção de que o tempo passa mais rápido, acelerando a experiência de compra do consumidor.
- 40% das vendas de músicas são de artistas independentes
- 60% do que se ouve atualmente nas rádios online é produzido por artistas independentes
- Existem cerca de 120.000 gravadoras independentes no mundos